Programa de Inclusão inicia capacitação com voluntários

Iniciativa realizada com sucesso há um ano, o ciclo formativo do Programa de Referência em Inclusão Social (Pris), foi aberto nesta terça-feira, em sua terceira edição, no Auditório 1 da Área 2, no Setor Leste Universitário.

Voltado para a qualificação dos acadêmicos de diversos cursos de graduação que escolhem participar, como voluntários, de projetos inclusivos, o ciclo formativo é composto pela apresentação inicial das propostas e seguido por outras etapas semanais, em grupos menores, durante todo o mês de fevereiro. Iniciada em 2017 de forma sistemática, a etapa formativa do grupo de voluntários trouxe ganhos qualitativos para os projetos. “Temos conseguido alcançar muito sucesso a partir dessa proposta pedagógica. A cada ciclo, percebemos questões que queremos implantar, surgem demandas”, pontua a coordenadora do Pris, professora Juliana Hannum. Como resultado, novos projetos ligados ao programa foram iniciados no semestre passado. Três deles permanecem neste semestre, juntamente aos já conhecidos Alfadown e Aprender a Pensar (PAP).

Neste início de ano, o Pris tem 200 acadêmicos inscritos pela primeira vez como voluntários, e outros 60 que participaram em semestres anteriores e decidiram continuar. O número já é maior que o total de voluntários do ano passado.

Parte do sucesso pode ser atribuída à popularidade e boa reputação dos projetos, nos últimos meses – resultado, também, dos grupos de qualificação dos voluntários. Com mais projetos criados, eventos alcançando profissionais, acadêmicos e parte da comunidade interessada nos temas da inclusão, e pesquisas levando o nome do Pris para a comunidade científica, aumentou também o interesse em fazer parte do time de voluntários.

É o caso da psicóloga (foto) Graziele Lopes Teles, 24, egressa da PUC Goiás e mestranda em Psicologia Clínica e Cultura pela Universidade de Brasília (UnB). “Tenho professoras e amigas que já participam do Pris e acabei recebendo ótimas recomendações. As discussões sobre os projetos acabaram me interessando e vim conhecer”, explica a jovem profissional. “Eu gosto mesmo é de trabalhar com a comunidade. Acho muito importante esse tipo de atendimento”, justifica.

Entre os voluntários que decidiram continuar, a acadêmica do sétimo período de Fonoaudiologia Thahanda Jéssica, 20. “Resolvi continuar pelo aprendizado. A universidade oferece muito mais que aulas em sala. São atividades que abrem muito nossa mente”, pontua a jovem, que seguirá atuando neste semestre, no projeto Pris na Comunidade: Saúde e Políticas Públicas. “Vemos que é possível servir, de coração, quem precisa lá fora [da universidade]”, comemora.

Após o treinamento, serão iniciadas as atividades com os públicos atendidos pelos projetos do Pris. Entre as novidades, a padronização do calendário de atendimento: agora, sempre às terças e quintas-feiras, durante a tarde. O Projeto Aprender a Pensar (PAP) também passa a atender, neste semestre, crianças e jovens com dificuldade de aprendizagem.

Fotos: Weslley Cruz

PUC Goiás
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