Colóquio articula relações entre filosofia, cinema e educação

Foi aberto na noite desta quarta-feira, 18, a 14ª edição do Colóquio de Filosofia, Cinema e Educação da PUC Goiás, no auditório da Escola de Formação de Professores e Humanidades, Setor Leste Universitário.

Com conferências de professores, profissionais, pesquisadores e acadêmicos do curso, o evento segue até a sexta-feira, 20, possibilitanto reflexões sobre o cinema como suporte para a educação.

“É um evento organizado com proposta interdisciplinar e aberto. Além dos nossos alunos de graduação, convidamos egressos, pesquisadores e professores para se aproximarem”, enfatiza a professora Ana Kelly Ferreira Souto, responsável pela organização do Colóquio.

Diretor da Escola, o professor Romilson Martins Siqueira também destacou o caráter interdisciplinar do evento e sua importante contribuição para a formação de professores com excelência. “Este colóquio é um marco nesta Escola. Começou pequeno, de um curso mais antigo que a própria universidade, e se tornou esse espaço tão importante para a discussão de temas tão caros”.

Inter-relações

Conferencistas no primeiro dia, o mestre em História pela PUC Goiás Vinícius Barbosa e a professora dra. Eliana Curado trabalharam diferentes pontos de vista sobre a inter-relação entre filosofia e cinema.

Vinícius iniciou a programação com a conferência O cinema e o devir, mostrando como a filosofia de Nietzsche está presente na obra do cineasta Woody Allen, especialmente nos filmes A rosa púrpura do Cairo e Meia Noite em Paris. “É interessante pensar como ele [o filósofo] está dentro dessa tradição hollywoodana e como a produção dele vai além do que geralmente a gente vê na maioria das salas do cinema”, avalia.

Professora do curso de Filosofia, Eliana Curado trabalhou o tema A filosofia dos filmes de terror. “Ninguém gosta de sentir medo, ninguém quer sentir medo, mas vamos ao cinema assistir um filme de terror justamente para sentir. Isso, para alguns filósofos é um paradigma. Então, preciso dizer: há medo de verdade? Esse medo não é, de alguma forma, um medo fictício?”, questiona. Essa corrente de estudos filosóficos, que se aproxima da terceira década, discute então, o ponto de vista da recepção filmica e os sentidos que são gerados a partir do gênero de terror.

“A linguagem imagética aproxima. O cinema tem, então, um valor filosófico muito forte”, avalia o acadêmico Sérgil Santana Chagas, que assitiu às conferências. “A gente pode usar o cinema para pensar a sociedade em geral, inclusive em setores como a educação”, completa Vinícius.

PUC Goiás
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