Enfrentamento à exploração sexual de crianças é tema de palestra voltada a seminaristas

O Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes é celebrado no dia 18 de maio. A partir deste contexto, a Escola de Formação de Professores e Humanidades (EFPH) e a Escola de Formação da Juventude (EFJ/Proex) da PUC Goiás realizaram na manhã desta quarta-feira, 17, um bate papo com os seminaristas que estudam Filosofia e Teologia no Instituto Santa Cruz (Jardim das Aroeiras). O assunto foi abordado pelo psicólogo e coordenador da EFJ, José Fernando Duarte, que incitou uma reflexão sobre as formas de enfrentamento à violência, a partir da observação do comportamento da criança ou do adolescente, de forma que os órgãos responsáveis sejam acionados e a lei de proteção a essas crianças seja cumprida.

“De acordo com várias pesquisas, o abuso acontece dentro de casa. Isso exige uma atitude da pessoa em fazer a denúncia, então não é uma tarefa fácil, mas podemos fazer a diferença”, refletiu o psicólogo. Diretor da EFPH, o prof. Romilson Martins Siqueira, enfatizou que o tema é um assunto debatido em todas as licenciaturas, pelo fato de ser um emblema formativo e político: “o professor é uma peça fundamental, porque é um parceiro da criança ao trabalhar questões importantes a esse enfrentamento.  Tem um papel de ser um agente de mudança, além de atuar na comunidade juntamente ao órgão de defesa da criança”, refletiu.

Segundo o professor, estender a temática aos seminaristas é de fundamental importância pelo seu nível de atuação na comunidade, ao se tornarem disseminadores da causa, por meio do diálogo com as pessoas. Essa realidade é vivida pelo jovem Leandro Silva Gonçalves, estudante do 1º ano de Teologia, que visualizou a questão como uma oportunidade para otimizar o trabalho dos  futuros padres  na comunidade onde atuam: “já conversei com alguns jovens que foram abusados quando crianças pelos próprios pais, ou por colegas mais velhos. E as consequências que isso traz para as pessoas é evidente, então penso que é um esclarecimento para que possamos lidar com esse tipo de situação e ajudar essas pessoas a viverem melhor”, opinou.

Fotos: Umaitá Pires

PUC Goiás
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