Voluntários participam de formação para início das atividades extensionistas

O Programa de Voluntariado da PUC Goiás realizou nesta quinta-feira, 21, várias etapas do Ciclo Formativo que antecedem a atuação dos voluntários nos projetos de extensão da universidade. Entre os voluntários que receberam treinamento estava os dos projetos Comissão de Comunicação, Programa de Gerontologia Social (PGS) e Programa de Referência em Inclusão Social (PRIS), responsável pelo Projeto Alfadown. As formações foram realizadas nas áreas 4 e 2 da universidade.

A professora Luri Sabina, coordenadora da Comissão de Comunicação, conta que este é o momento de receber os voluntários, apresentar o trabalho realizado e a estrutura da Extensão. “É um momento muito enriquecedor para qualquer área, como profissional, ter esse olhar para a sociedade”, conta ela que recebe este semestre cerca de 50 voluntários que irão cuidar das redes sociais dos projetos de extensão.

Já no Programa de Gerontologia Social foram mais de 100 voluntários inscritos e que participarão das etapas do Ciclo Formativo antes de atuarem junto aos alunos da Universidade Aberta da Terceira Idade (Unati). No Auditório da Área 2, eles receberam especificidade de cada programa, as particularidades do envelhecimento e sore o significado do voluntariado. “Nós brasileiros não temos cultura de voluntariado. Nós achamos que é fazer caridade”, comenta a professora Lisa Valéria Torres, coordenadora do PGS.

Os voluntários que atuarão no PGS lidam diretamente com mais de 150 alunos da Unati. Para Lisa, essa experiência possibilita que eles vivenciem diferentes realidades e contribui para suas profissões futuramente. Mas não é só isso. “Essa é uma vivência que os transforma como ser humano e os faz evoluir.”

O estudante de Fisioterapia, Elias de Matos Santos, já percebeu essa mudança na pele. Voluntário desde o primeiro período do curso, hoje ele está no 5º período e atualmente ministra uma das oficinas da Unati sobre aplicativos para celular. “Eu gosto muito de trabalhar com idoso e me apaixonei pelo programa”, conta o veterano.  Para os colegas que estão chegando, ele aconselha que se permitam conhecer os alunos da Universidade para aprender com eles e com as diversas situações vividas.

Alfadown

Também foi dia de formação para os voluntários do Programa de Referência em Inclusão Social (PRIS) que irão atuar no Projeto Alfadown. A data foi escolhida de forma especial pois é quando se comemora o Dia Internacional da Síndrome de Down. Além dos voluntários, educandos do projeto foram convidados a participar da atividade, que incluiu a exibição do filme Campeões (2023), que é a história de jovens com Síndrome de Down e a superação dos obstáculos da vida cotidiana.

A professora Luciana Novais de Oliveira Brito, coordenadora do Alfadown, explica que nesta etapa os voluntários são convidados a refletir sobre o que é a síndrome e como funciona a inclusão. “Este é um momento muito importante para a formação do estudante, que vai ser mais humanizada. Ele vai entender o que é inclusão, o que é Síndrome de Down e independente da formação dele, vai saber como lidar com um paciente, um cliente”, conta a professora que deve receber 70 voluntários.

Neste semestre, toda a programação do Alfadown será especial em comemoração aos 20 anos do projeto. O objetivo será de memória e resgate da história do projeto. Para educandos como Vinícius de Albuquerque Viana (na foto ao lado do pai), que participou hoje da programação e está há 15 anos no projeto, este será um ano especial. “Eu gosto de vir aqui para aprender as atividades, as formações.”

Estreante no projeto, a caloura de Psicologia, Camila de Castro Matos, não vê a hora de começar a atuar e por um motivo bem especial: ela tem um tio com Down e conhece a história da avó que lutou para incluir este filho na escola no interior de Goiás. “Quis participar desde o começo da faculdade para ser uma profissional mais humana, saber como incluir todos e combater o capacitismo.”

 

 

 

 

 

Fotos: Weslley Cruz