PUC inicia campanha de combate ao fumo

Em consonância com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde, no Dia Nacional de Combate ao Fumo, a PUC Goiás lançou nesta terça-feira, 29, a Campanha Aqui! Nada de fumar, que terá como meta estimular um ambiente livre de fumaça, em todas as áreas da instituição. Artistas da Coordenação de Arte e Cultura mobilizaram estudantes, professores e funcionários para conhecer a legislação que proíbe o cigarro em qualquer ambiente, aberto ou fechado, de instituições de ensino. Foram distribuídos folderes sobre a legislação e a proibição do fumo.

A campanha incentiva a promoção da saúde e controle do tabagismo na universidade e visa colaborar com a meta da OMS de reduzir em 30% o consumo do tabaco até 2025. Na universidade, o objetivo é garantir um ambiente 100% livre da fumaça. A decisão é baseada na Lei Antifumo (12.546), regulamentada no Brasil em 2014, que proíbe o consumo de cigarros, cigarrilhas, narguilés, charutos, cachimbos e outros produtos fumígenos em ambientes coletivos, públicos ou privados, mesmo que o local esteja parcialmente fechado, seja por meio de parede, divisória, teto, ou toldo.

Segundo o chefe de gabinete Lorenzo Lago, a meta é envolver toda a comunidade acadêmica na promoção de um ambiente saudável de trabalho e estudo. “A universidade, enquanto ambiente de intensa convivência e de produção de conhecimento, deve ser pioneira e dar exemplo à sociedade no combate ao fumo, criando estratégias para que todos se sintam responsáveis”.

Na Área 3 da instituição, atores do Grupo Guará vestidos de Mascarados, resgatando forte cultura goianiense, distribuíram material e brincaram com fumantes e não fumantes sobre o uso do espaço coletivo. Para João Pedro Caetano, estudante de Design, a interação foi importante para conhecer a temática. “Para mim não faz diferença, mas alguns colegas não gostam, então é preciso saber como compartilhar este espaço”, explicou.

A regulação atende as expectativas das alunas e amigas Júlia Castro e Giovanna Leão, da Arquitetura, que não gostam da fumaça no momento do recreio. “É horrível o cheiro. Às vezes estamos lanchando e não faz bem, né?”, afirmou Giovanna.

O tabagismo causa mais de 200 mil mortes por ano no Brasil, e é reconhecido pela OMS como uma doença epidêmica. De acordo com dados divulgados pela Pesquisa Vigitel 2016 (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), a política brasileira de tabaco reduziu em 35% a prevalência de fumantes nas capitais brasileiras de 2006 até o ano passado. (Com informações de Belisa Monteiro)


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Fotos: Weslley Cruz