PUC Goiás participa do Dia D de Vacinação

O último sábado, 6, foi marcado por intenso mutirão de vacinação nos períodos matutino e vespertino e a PUC Goiás montou verdadeira força-tarefa para auxiliar nos trabalhos da Secretaria de Saúde do Estado de Goiás que, a partir da última quinta-feira, 4, anunciou a ampliação da vacinação contra a Influenza para toda a população acima de 6 meses de idade (até então, a campanha estava direcionada para os grupos prioritários).

A professora Karla Prado, coordenadora do curso de Enfermagem, explicou que a mobilização para essa atividade foi deflagrada a partir da Pró-Reitora de Graduação, que solicitou apoio: “Nós recorremos aos professores e aos alunos que já passaram por disciplinas e atuaram em campanhas de vacinação ou pelas rotinas das práticas e estágios tiveram contato com vacinas. Foi feito um recrutamento desses professores e alunos que, prontamente, se dispuseram a contribuir”, conta.

Diante desta determinação, foi necessário pensar em estratégias para atingir o máximo possível de pessoas, razão pela qual foi viabilizada a vacinação ‘extra-muros’, fora das unidades de saúde, e foram eleitas 5 escolas, em diferentes regiões da cidade, para que se fizesse a imunização.

O apoio da PUC Goiás se deu com o auxílio de 63 estudantes voluntários para participar da vacinação (45 da Enfermagem e 18 da Biomedicina) e também de 12 professores para apoiar (10 da Enfermagem e 2 da Biomedicina) na estrutura logística.

A Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia promoveu o transporte dos estudantes até as escolas, organizou cada unidade e cedeu um servidor para atuar como vacinador infantil, além de contribuir com a organização do espaço, estrutura, material.

Estudante do 7º período do curso de Enfermagem, Isac Wink foi um dos voluntários na vacinação na Escola Municipal Bárbara de Souza Morais, localizada no Jardim Novo Mundo. Para ele, além de promover o aumento da cobertura vacinal, a iniciativa oportuniza aprendizado e humaniza o contato com o próximo: “O curso de Enfermagem se baseia na humanização. Esse contato mais próximo que a gente tem com o paciente, de fato, ajuda muito porque na sala de aula não temos espaço para isso e quando a gente tem essas oportunidades, elas nos acrescentam muito”, reflete.

Para Thays Ferreira, estudante do 3º período do curso de Biomedicina, voluntária na triagem da Escola Municipal Dona Belinha, a campanha é de extrema importância tanto para os estudantes, quanto para a comunidade: “Eu hoje estou fazendo a triagem da população que é uma etapa muito importante na vacinação porque é nesse momento que registramos os dados do paciente, verificamos se ele tem alguma comorbidade, reação alérgica e fazemos, posteriormente, o levantamento de quantas pessoas foram vacinadas”, relata.

A estudante conta que a expectativa é a melhor possível, tanto que os estudantes estão utilizando suas redes sociais pessoais para fazer a divulgação dos locais de vacinação: “A função social da campanha é muito importante porque quanto mais pessoas forem vacinadas, melhor para a comunidade. Todos se beneficiam”, pontua.

Fotos: Wagmar Alves