Programa de Referência em Inclusão Social comemora 10 anos de trajetória

O Programa de Referência em Inclusão Social (PRIS) celebrou 10 anos na última quinta-feira, 5, de dezembro, no auditório da Área 2, com presença de voluntários, professores e educandos. Apesar de o Programa completar uma década, os projetos que o compõem, Alfadown e Aprender e a Pensar (PAP), precederam sua criação e completaram 22 anos e 35 anos, respectivamente.

De acordo com a coordenadora do PRIS,  Pollyana Rosa Ribeiro, o Programa desenvolve ações voltadas a crianças, jovens e adultos com necessidades educacionais específicas ou deficiência.  Nas suas ações específicas, o Alfadown atende pessoas com síndrome de down, atuando em escolas municipais com um grupo específico de jovens e adultos. Atualmente são 249 alunos atendidos e mais de 90 voluntários dentro do projeto.

Já o Aprendendo a Pensar trabalha com um público diverso, oferecendo suporte educacional e metodologias adaptadas para estimular o desenvolvimento integral dos participantes. Ambos os projetos buscam inclusão e valorização das capacidades individuais em contextos educacionais e sociais.

“Nosso grande objetivo é atuar em prol da promoção da participação ativa e efetiva de todas as pessoas, inclusive daquelas que têm deficiência, e atender as necessidades educacionais específicas de cada uma delas. Então, além disso, nós também lutamos em prol da inclusão, combate ao capacitismo e todas as formas de preconceito,” destaca.

Segundo a professora, o segundo semestre de 2024 atingiu o ápice, graças aos colaboradores do Programa. Para os próximos semestres, o objetivo é continuar e ampliar os atendimentos para aqueles que precisam.

Devolutiva da comunidade 

Vinícius de Albuquerque Viana, de 22 anos, faz parte do Alfadown há 15 anos. Por meio do Programa aprendeu a socializar e se expressar, lugar que possibilitou criar amigos. “Eu gosto de curtir com os amigos, curtir o Alfadwn, me deixa feliz, alegre,” completa.

Bethânia Loureiro, da Secretaria Municipal de Educação e professora no PAP destaca que a PUC Goiás, em parceria com a Prefeitura de Goiânia desde 2017, desenvolve um programa de inclusão que vem apresentando resultados positivos. A iniciativa ocorre em escolas municipais com atividades realizadas semanalmente durante as tardes.

O trabalho é fundamentado em uma metodologia estruturada, com foco em temas como comunicação não violenta e valores, promovendo a inclusão não apenas dos alunos, mas também de suas famílias e comunidades. “No projeto eles são apolíticos, eles são escutados, eles têm a oportunidade de compartilhar a história, de compartilhar as vivências, de aprender com os outros. É um momento de muita aprendizagem para todos, para nós da coordenação, para os voluntários, que são alunos de vários cursos da Universidade, que não só tenham conhecimento, mas a própria vivência do que de fato é inclusão”,  completa a professora.

Júlia Rodrigues Elias, acadêmica do primeiro período de Psicologia, uma das voluntárias do Alfadown entrou na universidade sem ter conhecimento dos programas e dos públicos que fazem parte dos projetos. Durante a experiência, desenvolveu aprendizados que levará para a profissão, tendo um olhar único para cada pessoa. “Eu acho que eu entrei desconhecendo esse público, infelizmente. E hoje, eu saio com uma carga muito grande de conhecimento sobre quem eles são e sobre a importância de vê-los com outros olhos”, enfatiza.

(Texto: Nívia Menegat, estagiária da Divisão de Comunicação Social da PUC) 

Fotos: Weslley Cruz 

PUC Goiás
Privacy Overview

This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.