Primeiro ExpoDay ECEC atrai público escolar para a Área 2

A Escola de Ciências Exatas e da Computação (ECEC) da PUC Goiás promoveu nesta quarta-feira, 12, a primeira edição da ExpoDay ECEC, uma exposição de trabalhos e produtos resultantes dos trabalhos iniciais de estudantes dos cursos que compõem a escola. Além de pôsteres e palestras, a mostra contou com diversos jogos educativos pensados por ingressantes do curso de Ciência da Computação, apresentações das ligas acadêmicas dos diversos cursos e até uma barraquinha de presentes para o Dia dos Namorados, a partir da reciclagem de resíduos tecnológicos, como teclas de teclado de comutador.

“Foi um evento pensado para fechar o semestre, mas se tornou algo muito maior. Conseguimos envolver todos os cursos da escola e chamar a atenção de colégios. Nosso maior público hoje é externo”, explica a coordenadora do curso de Ciência da Computação, profa. dra. Carmen Cecilia Centeno, ao citar a presença de colégios estaduais e particulares na mostra. Outro ponto importante da programação é também o conteúdo voltado para o público interno, com comunicações sobre iniciativas de mentoria, estágio, projetos de extensão e ligas acadêmicas. “O evento acabou se firmando como um momento de duplo papel: é um espaço para eles apresentarem esses trabalhos e para nós apresentarmos a escola a eles”, explica.

Entre as propostas do turno noturno, estava o jogo de tabuleiro War of Turing, idealizado pelos acadêmicos Marcos Vinicius de Paula Alves e Tiago Borges Cunha, ambos de 19 anos e no primeiro período do curso de Ciência da Computação. Como Atividades Externa da Disciplina (AED) para a disciplina de Fundamentos da Computação 1, que trabalha com introdução à lógica, a dupla criou um jogo de estratégia baseado em experiências como o RPG. A partir do uso de habilidades para a lógica e a matemática, o jogador avança no jogo, destruindo bases inimigas. “Pesquisamos jogos para inserir a lógica e pensamos em um jogo de tabuleiro, que já era algo que gostávamos. Preferimos pegar apenas o formato e produzir o nosso jogo, com a nossa personalidade”, explica Marcos Vinicius. “Pensamos nesse formato porque pode despertar o interesse dos alunos por terem, com o jogo, um contato mais interessante e divertido com a lógica”, considera.

Fotos: Ana Paula Abrão