Momento formativo reforça importância dos monitores

Historicamente, a figura do monitor surge na Antiguidade Clássica, de forma mais precisa com os pedagogos, que auxiliavam os tutores ou mentores no processo de ensino-aprendizagem, já que não existia a figura do professor naquele momento. A função perpassa a Idade Média, ganha mais consistência na Idade Moderna e vem com tudo na contemporaneidade. Reconhecendo a relevância do papel do monitor e da monitora no espaço educativo, a PUC Goiás realizou na manhã desta quinta-feira, 13, a quarta edição do Programa de Formação Continuada de Monitores na Área 2 (Praça Universitária) e no Câmpus II (Jardim Mariliza) da instituição.

No âmbito institucional quem acompanha os monitores é a Coordenação de Apoio ao Estágio, Monitoria e Egressos (Caeme). Frequentemente são realizados momentos formativos com o intuito de qualificar a formação desses estudantes. “Como os monitores têm um trabalho muito importante na graduação junto com os professores, nós vemos que existem lacunas nas quais podemos contribuir e uma delas diz respeito às questões pedagógicas e, também, de relacionamento, envolvendo o trato com os alunos da universidade”, pontuou o assessor da Caeme, prof. Frederico Dourado.

No turno matutino os participantes assistiram a uma palestra intitulada A monitoria e a construção de saberes docentes do ensino superior, proferida pela docente do curso de Pedagogia e do Programa de Pós-Graduação em Educação da PUC Goiás, profa. Cláudia Valente Cavalcante. Em sua explanação ela fez um apanhado histórico da função do monitor, além de refletir sobre a relevância dessa experiência na formação do estudante e a importância da iniciação à docência para o ensino superior.

“Nós entendemos que a tarefa docente na PUC Goiás inicia quando há uma nova geração de professores em formação. O monitor é o elo entre o professor e o aluno, entre docente, disciplina e aluno. Além de colaborar no trabalho do professor, é uma troca mútua, de aprendizagem colaborativa em que todos saem ganhando nesse processo formativo”, refletiu a palestrante.

Atualmente a universidade conta com 1000 monitores atuando em diversos cursos de graduação e um fato curioso é que não estão apenas nas licenciaturas. Há alunos do bacharelado que vivenciam a experiência e também estão inseridos nessa relação de docência, como é caso do acadêmico George Victor, do 10º período do curso de Engenharia Civil. “É importante aprender o conteúdo da disciplina com o professor e repassar para os acadêmicos. É gratificante ver um amigo te agradecendo por ter saído bem na prova ou em um trabalho. Quem ensina acaba aprendendo mais”, avaliou.

Tem vontade se ser um (a) monitor (a)?

Então fique atento (a), pois as seleções para monitores são realizadas pelos próprios cursos de graduação, com novas vagas a cada semestre. Para participar, é necessário alguns requisitos e o principal deles é um bom desempenho acadêmico, além do domínio da disciplina que pretende monitorar. Vale ressaltar que há modalidades de monitor voluntário e outras opções remuneradas em que o estudante recebe um desconto abatido no valor da mensalidade. Bolsistas da OVG também podem atuar como monitores, como contrapartida do benefício. Mais informações sobre essas oportunidades você pode obter diretamente na coordenação do seu curso.

Fotos: Wagmar Alves