Missa celebra Dia do Estudante e mudança do curso de Teologia para a EFPH

O semestre começa com novidade no curso de Teologia. A graduação, que antes funcionava no Instituto Santa Cruz, foi transferida para a Escola de Formação de Professores e Humanidades, no Setor Leste Universitário. O curso, que é ministrado nos períodos matutino e noturno, foi retomado em 2013, com aulas no Instituto. A mudança foi um dos destaques da missa em homenagem ao Dia do Estudante, celebrada pelo arcebispo metropolitano e grão-chanceler da PUC Goiás, dom João Justino de Medeiros Silva.

“Hoje celebramos o Dia do Estudante. Na liturgia da Igreja celebramos a memória de Santa Clara e aqui, em nossa PUC, celebramos essa eucaristia para marcar o início do segundo semestre acadêmico”, disse o arcebispo. Dom João Justino também destacou o desafio e os objetivos da transferência do curso de Teologia para o espaço da universidade. “Há um fato especial nesse início desse semestre que tem a ver com uma decisão que os bispos que têm em Goiânia a formação dos seus seminaristas de trazer para a universidade o curso de Teologia, que é já da universidade, mas que funcionava no Instituto Santa Cruz, na cidade da Comunhão. Nossa opção de trazer o curso para cá é exatamente promover uma maior integração com os outros cursos da escola”, frisa.

A reitora da PUC Goiás, profa. Olga Izilda Ronchi deu boas-vindas aos estudantes de Teologia. “Acolhemos de forma muito especial os nossos estudantes de Teologia que vieram para a casa materna. Essa casa que acolhe a cada um de vocês. Sintam-se em casa na nossa PUC Goiás”.

Pró-Reitora de Graduação, a profa. Sonia Margarida Gomes de Sousa frisa que a transferência do curso para a escola vai oportunizar melhor o diálogo intercursos, tanto por parte dos estudantes quanto dos professores. Além disso, frisa, há um significado simbólico importante. “Essa universidade pertence à Arquidiocese de Goiânia e trazer o curso de Teologia fisicamente para dentro da escola e da universidade expressa essa proximidade maior. Estudantes e professores vão somar a um projeto formativo global da universidade”, explica. A pró-reitora lembra que o curso, apesar não estar fisicamente na EFPH, sempre contou com o acompanhamento cotidiano de suas atividades.

O coordenador do curso, padre David Pereira de Jesus, lembra que a transferência foi amadurecida por mais de um ano. Segundo explica, sempre houve um questionamento do “Fizemos um processo de maturação e, nesse processo, pensamos em como fazer para que de fato os alunos estivessem dentro da universidade, o que culminou com a transferência”, explica.  O coordenador acredita que a mudança permitirá, ao conviver com as outras licenciaturas, um diálogo multidisciplinar.

O diretor da Escola de Formação de Professores e Humanidades, prof. Romilson Martins Siqueira frisou que o curso de Teologia nunca esteve separado da Escola, apenas distante fisicamente. “Iniciamos o semestre letivo com muita vontade, ousadia e coragem, cheios de esperança. Começamos com todos os alunos do curso de Teologia aqui dentro dessa casa, nesse espaço físico. Nós nunca estivemos separados, nós apenas estávamos distantes fisicamente e, agora, a gente se junta em um único espaço, em um único projeto pela formação integral, humana, solidária e ética”, ressalta.

Expectativas

O seminarista Henderson Souza é um dos 40 alunos do curso de Teologia. Para ele, a mudança para a Escola de Formação de Professores e Humanidades será uma oportunidade de integração com os outros cursos. “As minhas perspectivas para esse semestre têm o anseio de ir ao encontro da universidade, de estar nesse ambiente, nessa integração nossa com os outros cursos. Poder estar no meio dos outros e, com essa interação, construir uma teologia através do ser antropológico. Através do homem nós conseguimos chegar até Deus e no meio dessa comunidade nós podemos alcançar Deus de forma plena, completa, na sinodalidade que a igreja pede nos dias de hoje”, diz.

O estudante do 8º período do curso, Wilson Rocha, acredita que o ensino será mais plural e diverso. “Vamos estar mais em contato com as realidades do mundo. Acho que vai ser um enriquecimento para a formação dos seminaristas”, assinala.

Fotos: Wagmar Alves