Mestrandas debatem fundamentos do Serviço Social

Em tom de conversa e como um exercício para reflexão coletiva, mestrandas em Serviço Social pela PUC Goiás participaram de seminário avançado que apresentou e debateu os fundamentos da profissão de assistente social. Graduandos e pós-graduandos da universidade acompanharam a programação na noite desta terça-feira, 29, no Auditório da Área 1 da universidade.

Responsável pela disciplina Seminário Avançado: Fundamentos do Serviço Social, a profa. Sandra de Faria explica que o objetivo foi ofertar um conteúdo que ainda não estava disponível em cadeiras obrigatórias e optativas. “As mestrandas vão apresentar o resultado dos debates e das reflexões em sala. É um estudo bibliográfico sobre a origem do Serviço Social, as interpretações históricas dessa origem, consolidação da profissão do Brasil e suas críticas ao pensamento conservador”, explica.

Coordenadora da atividade, ela ressalta que a bibliografia trabalhada ao longo do semestre é “inerente à formação em Serviço Social” tanto na graduação quanto na pós-graduação. “Pra compreender a profissão, é necessário que se tenha uma concepção histórica sobre ela”, ressalta.

Discussão e prática

A apresentação das mestrandas foi dividida em dois blocos. No primeiro, elas falaram sobre a concepção histórica de Serviço Social. No segundo, a respeito da intenção de ruptura e de crítica ao conservadorismo.

Egressa de Serviço Social e pós-graduanda na universidade, Anaterra Meira, acredita que os debates trazidos pela disciplina podem auxiliá-la no próximo ano. Ela irá a campo entrevistar mulheres do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), seu objeto de pesquisa no mestrado. Ela vai abordar o impacto da linguagem audiovisual na corporeidade das mulheres trabalhadoras. “A disciplina me ajudou a entender, como profissionais, essas pessoas com quem vou fazer a entrevista [para a dissertação]”, prevê.

Integração

A coordenadora do curso de Serviço Social, profa. Carmen Regina Paro, ressaltou a importância do diálogo entre graduação e mestrado e o aprofundamento das leituras e da problematização sobre a profissão. “Isso é importante não só para o Centro-Oeste, mas para que a gente possa estabelecer um maior diálogo com o Serviço Social brasileiro. Precisamos cada vez mais alargar nossa participação nesses grupos e nesses debates”, ressaltou.

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