Mestrado em Atenção à Saúde inicia atividades

Aos 24 anos, a acadêmica Larissa Magalhães, egressa do curso de Enfermagem da PUC Goiás, está concluindo o Mestrado em Atenção à Saúde da universidade e já foi aprovada na primeira etapa de um processo seletivo para doutorado na UFG. Ela foi uma das estudantes que prestigiou a aula inaugural do Mestrado em Atenção à Saúde, na manhã desta quinta-feira, 21, no auditório da Área 4, atividade que reuniu Reitoria, professores, corpo discente e convidados do Programa.

“O corpo docente extremamente capacitado me deu subsídios para conseguir ter o conhecimento que se espera de um mestre. Todas as habilidades adquiridas em epidemiologia, estatística e domínio de software para análise de dados trouxeram um diferencial na minha formação”, declarou a mestranda, que já faz planos para fazer um doutorado sanduíche no Canadá e seguir carreira docente.

A experiência da estudante vai ao encontro das discussões propostas na aula inaugural, que contou com a colaboração da profa. Maria Márcia Bachion, docente da Faculdade de Enfermagem da UFG. Ela proferiu palestra sobre o tema O avanço e o impacto social da pós-graduação na área da Saúde, no turno matutino. A docente fez uma reflexão sobre o crescimento da pós-graduação no Centro-Oeste e especificamente em Goiás, a partir de 1998 até os tempos atuais, assim como o impacto das pesquisas produzidas dentro dos programas da área da Saúde.

“O profissional se torna um agente de transformação. Todas as pessoas que convivem direta e indiretamente vão sentir um impacto. Ao aprender pesquisa nós trazemos ferramentas, nos informamos sobre assuntos que não são tratados propriamente nas disciplinas e o processo de pesquisa gera qualificação para o profissional”, ressaltou.

De acordo com a coordenadora do Mestrado em Atenção à Saúde da instituição, profa. Adenícia Custódia Silva Souza, o intuito do Programa, além de agregar alunos novatos, veteranos e egressos, é preparar o corpo discente para ingressar na realidade da pesquisa e do mundo acadêmico: “ entramos no sexto ano de história do Programa e nós entendemos que a pesquisa só tem razão de ser se colaborar para a melhoria da qualidade de vida do cidadão”, refletiu.

As atividades continuam às 14 horas desta quinta-feira, no mesmo local, com a discussão do tema Projetos de pesquisa competitivos, que será proferido pela profa. Maria Bachion, também representante da Enfermagem no CNPq.