Medicina realiza Cerimônia do Jaleco

O Centro Acadêmico de Medicina da PUC Goiás realizou nesta sexta-feira, 25, no auditório da Área 2 (Praça Universitária) a Cerimônia do Jaleco – aula inaugural do curso que reúne gestores, professores, veteranos, calouros e familiares – para um momento de acolhida, integração e partilha de conhecimentos sobre a profissão médica. O evento foi aberto pelo diretor da Escola de Ciências Médicas, Farmacêuticas e Biomédicas da PUC Goiás, prof. Wilson de Melo Cruvinel, que destacou a importância da iniciativa: “é uma forma que o CA tem de acolher os calouros que iniciam o curso. Eles têm uma preocupação e um cuidado de passar todos os detalhes e necessidades da carreira, além de trazer professores que são referência para formação dos alunos”, refletiu.

Um dos momentos-chave da cerimônia é a entrega dos jalecos aos calouros, realizada pelos próprios pais. Para a coordenadora do curso, profa. Luciana Leite Pineli Simões é um ato simbólico para o estudante, já que o jaleco representa a profissão, assim como o cuidado em relação às atitudes e os relacionamentos. “Nós temos que saber como usá-lo e na Medicina temos um código de ética, assim como um conjunto de comportamentos, de normas. É um simbolismo para a profissão da área da Saúde”, ressaltou.

Além de conhecer professores, representantes do CA e instituições parceiras, os novos alunos também vivenciaram uma dinâmica chamada Círculo de Fogo. Neste momento, todos foram convocados a acender uma vela que simboliza a profissão. “Como médico, não podemos deixar a chama morrer. Escolhemos a Medicina para viver uma vida por ela, a partir dela”, declarou o presidente do CA, Gabriel Santos de Castro.

O eixo teórico-metodológico do curso envolve o tripé da atenção, gestão e atenção à saúde, a partir de uma formação humanística na relação médico-paciente. “Queremos que nosso aluno tenha uma capacidade de olhar para o outro em um processo de saúde ou de doença, cuidando do paciente de uma forma integral: não é uma escuta de um coração ou de um pulmão, mas de uma pessoa que sofre, que anseia pela sua saúde, recuperação e alívio”, instigou a profa. Luciana.

O sentimento de acolhida pautou a experiência vivenciada pelos novos estudantes e seus respectivos pais. “É uma sensação de alegria, estamos esperando por isso há algumas semanas e o evento foi preparado de uma forma muito especial, é uma sensação de dever cumprido”, disse a caloura Lillian Morais.

(Com colaboração do estagiário do curso de Jornalismo, Gabriel da Silva Araújo)

Fotos: Wagmar Alves