ITS finaliza reestruturação do museu montado na SGPA
O Instituto do Trópico Subúmido (ITS) finalizou a reestruturação do Museu Agropecuário de Goiás, instalado na Sociedade Goiana de Pecuária e Agricultura (SGPA). Em visita na manhã desta terça-feira, 16, foi possível passear pelos diversos cenários montados e que remetem à vida no campo, além de dispor de diversos elementos, como peças antigas doadas, que caracterizaram tão bem cada um dos espaços reproduzidos.
A reestruturação do museu foi dividida em espaços de exposição, com peças antigas; espaços da curralama, com a reprodução de curral de gado, chiqueiro, galinheiro, curral de caprinos; armazém, que representa um pouco do cenário do cotidiano das roças e das vilas, assim como uma pequena capela.
Também tem a área de produção, com as fornalhas para a fabricação de rapadura e cachaça e farinha e beiju. Num outro espaço, foram expostas máquinas agrícolas e um monjolo. Na parte externa, foi reproduzido o pouso de boiadeiro.
O professor de geografia e pesquisador do ITS, Roberto Malheiros, explicou que desde 2006 a PUC Goiás é parceira da SGPA nesse projeto para a criação e organização do museu da agropecuária. Ele destacou a importância dessa parceria para os visitantes da exposição: “Entendo que essa é mais uma forma que a PUC Goiás tem de aproximar o público que frequenta a SGPA de suas raízes e proporcionar o contato com vivências não experimentadas: por ser a primeira universidade do Centro-Oeste brasileiro, a PUC Goiás sempre pautou sua história na preservação da cultura do povo da região e está presente aqui, mais uma vez, para trazer esse ensinamento”, registrou.
O professor observou que, dentre as muitas visitas de escolas que recebe, muitos são os alunos que nunca tiveram contato com grande parte do mundo rural reproduzido no museu: “A presença da universidade como uma escola é muito importante para trazer esse tipo de informação”, frisou.
O espaço funciona no mesmo horário em que a exposição da SGPA está aberta ao público e o acesso é gratuito até às 22 horas.
Fotos: Wagmar Alves
