Filmes de expedição organizada pela PUC no Araguaia serão lançados no FICA

Três produções audiovisuais ligadas à expedição organizada pelo projeto PPBIO Araguaia da PUC Goiás serão lançadas durante o 26º Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental (Fica), que será realizado entre os dias 10 e 15 de junho, na Cidade de Goiás. O documentário “Expedição Araguaia” e as animações “Florinha do Cerrado” e “A lenda da Serra das Areias” serão exibidos no dia 14 de junho, às 14 horas, no Cine Teatro São Joaquim, durante a Sessão Araguaia Vivo. Os dois primeiros projetos foram desenvolvidos no contexto das atividades do Programa Araguaia Vivo 2030, sob a coordenação da Universidade Estadual de Goiás, enquanto o terceiro conta com apoio do programa para sua divulgação.
As produções audiovisuais são uma parceria entre os projetos PPBIO Araguaia e Araguaia Vivo e têm direção da coordenadora do curso de Cinema e Audiovisual da UEG, profa. Thais Oliveira, e da coordenadora do Araguaia Vivo, profa. Mariana Telles, da PUC Goiás. O documentário “Expedição Araguaia”, com 19 minutos e 25 segundos de duração, foi filmado em fevereiro de 2025, durante a maior expedição científica já realizada no rio Araguaia. A bordo de um barco-hotel, pesquisadores percorreram mais de 150 lagos ao longo de aproximadamente 3,5 mil quilômetros na região do médio Araguaia. Durante o percurso, coletaram dados essenciais sobre a biodiversidade, identificando impactos socioambientais e promovendo o diálogo entre Ciência, poder público e comunidades locais.
A animação “Florinha do Cerrado” (7 minutos), com direção de Charles Lima Ribeiro e das professoras da UEG Andreia Juliana Rodrigues Caldeira e Josana de Castro Peixoto, é baseada na coletânea infanto-juvenil de mesmo nome. A pesquisa que originou o projeto integra as atividades do Programa Araguaia Vivo e resulta de um trabalho que tem o Cerrado como foco principal, servindo de plataforma de discussão sobre a flora, ecologia, preservação e conservação do bioma.
Já “A lenda da Serra das Areias”, animação de 8 minutos também dirigida pela professora Thais Oliveira, em parceria com Larissa Melo, mistura elementos do folclore com uma mensagem de preservação do Cerrado, voltada ao público infantil. O projeto foi financiado pela Lei Paulo Gustavo, por meio da Prefeitura de Aparecida de Goiânia, e recebeu apoio do Programa Araguaia Vivo 2030 para sua divulgação.
O Programa de Pesquisa em Biodiversidade do Araguaia é um projeto de pesquisa coordenado pela PUC Goiás que tem como objetivo principal investigar a diversidade biológica da bacia do Rio Araguaia até o final de 2026. Liderado pela professora Mariana Telles e aprovado pelo CNPq, o projeto conta com a participação de pesquisadores e estudantes de 15 instituições de ensino superior do Brasil e da Argentina. A pesquisa realiza um extenso levantamento de espécies de plantas, animais e microrganismos no Cerrado, utilizando tecnologias inovadoras como o DNA ambiental.
O Programa Araguaia 2030 tem como foco a preservação e recuperação dos ecossistemas fluviais e florestais da bacia do rio Araguaia. Composto por 11 atividades interligadas, é uma iniciativa multidisciplinar que reúne cientistas, estudantes, comunidades locais e instituições de pesquisa, com destaque para a participação da UEG. A instituição lidera atividades estratégicas como “Biodiversidade aquática”, “Turismo e pesca”, “Mobilização, sensibilização e capacitação de atores locais” e divulgação científica, promovendo a produção de conhecimento voltado à preservação e à conscientização, além de aproximar a Ciência da sociedade.
Com informações da UEG e da Fapeg