Fevereiro Roxo e Laranja: O que saber?

O mês de fevereiro representa o início da temporada de campanhas que visam maior conscientização da sociedade brasileira a respeito de doenças mentais, neuropsicológicas, cancerígenas, imunológicas e musculares.

O Fevereiro Roxo e Laranja é uma iniciativa promovida pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, cujo objetivo é incitar discussões, campanhas educativas e de combate ao Lúpus, Fibromialgia, Alzheimer e a Leucemia, respectivamente. A ação visa atingir diversos órgãos públicos e privados espalhados pelos 26 Estados brasileiros, mais o Distrito Federal.

A cor roxa foi escolhida para representar o segundo mês do ano em 2014. Com o apoio da Sociedade Brasileira de Clínica Médica (SBCM) o lema “Se não houver cura, que ao menos haja conforto”, reitera a necessidade de um tratamento humanitário e profundo voltado para os pacientes. Já o laranja veio como uma idealização do Instituto Nacional do Câncer (INCA), tencionando à população apresentar o valor das doações de medula óssea para a manutenção de inúmeras vidas.

Roxo para conscientizar

A Fibromialgia, o Lúpus e o Mal de Alzheimer são doenças que só podem ser tratadas através de cuidados paliativos, não havendo cura para as enfermidades. O trabalho de orientação das instituições de saúde deve estar voltado para as formas de tratamento existentes, capazes de retardar os sintomas. O diagnóstico precoce segue sendo o melhor caminho para enfrentá-las.

Laranja para auxiliar

Segundo o INCA, entre 2020 e 2022 foram diagnosticados 5.920 novos casos de Leucemia em homens e 4.890 em mulheres. Segundo o Instituto, mais de 11 mil casos são esperados no Brasil entre 2023 e 2025.

A doença apresenta mais de 12 tipos, sendo os quatro primários a Leucemia Mieloide Aguda (LMA); Leucemia Mieloide Crônica (LMC); Leucemia Linfocítica Aguda (LLA) e Leucemia Linfocítica Crônica (CLL).

O tratamento segue dependendo da doação de medulas ósseas, com chance de compatibilidade em torno de uma em 100 mil. Esse recorte demonstra que o número de adesão ao procedimento precisa escalonar de maneira progressiva, para que a possibilidade de sobrevivência dos portadores fique cada vez maior.

Para doar é necessário ter entre 18 e 35 anos, estar saudável e procurar um hemocentro portando documento original com foto.

 

Texto: Juliano Cavalcante, estagiário da Dicom

PUC Goiás
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