Estudantes e professores discutem desafios da deficiência intelectual na educação

Conviver com o diferente é característica fundamental para educadores. Cada vez mais, a sociedade espera que a escola seja um espaço integrador e isso exige que os professores e os profissionais da área saibam a melhor forma de trabalhar a questão.

Um dos temas possíveis dentro da discussão, a deficiência intelectual ou cognitiva será a pauta de mais uma edição do Ciclo de Debates – Diálogos, hoje, a partir das 9 horas. O evento é promovido pelo Programa de Referência em Inclusão Social (Pris) da PUC Goiás, no auditório da Escola de Formação de Professores e Humanidades da universidade, no Setor Leste Universitário.

“Muitos de nós não entendemos o que é a deficiência intelectual e o que nós podemos fazer para possibilitar o desenvolvimento dos alunos”, afirma a coordenadora do Pris, profa. Márcia Curado.

Segundo a coordenadora, o tema é relevante porque pessoas com deficiência intelectual ou cognitiva podem apresentar dificuldades na resolução de problemas, na compreensão de ideias abstratas e até mesmo no relacionamento interpessoal. A deficiência intelectual pode ser causada por inúmeros fatores, como as alterações gênicas e desordens do desenvolvimento embrionário, por exemplo. Entre alguns dos tipos conhecidos estão alterações como a Síndrome de Down, a Síndrome do X-Frágil, Síndrome de Prader-Willi e a Síndrome Williams.

Para trabalhar o tema, a universidade irá receber a psicóloga e psicopedagoga Maria Paula Villela Marquez, da Apae Goiânia. Gratuito, o evento é voltado a estudantes dos cursos de licenciatura da universidade, professores dos diversos cursos da instituição e funcionários das secretarias Municipal e Estadual de Educação. A inscrição deve ser feita no local.