Estagiárias da Psicologia fazem sabatina com Claudiane Junqueira em roda de conversa

Treze alunas do 5º período do curso de Psicologia da PUC Goiás, cursando a disciplina Pesquisa e Prática em Psicologia Escolar, tiveram, na manhã desta quarta-feira, 15, seu primeiro contato com o campo de estágio do curso.

A disciplina contempla o estudo das premissas do estágio, como o mapeamento institucional em seus níveis macro, meso e micro e o desenvolvimento de competências e habilidades para atuar em psicologia escolar e educacional (a formação teórico-prática, limites e contribuições nos diferentes contextos educativos, envolvendo o processo ensino-aprendizagem e a realização de diagnóstico institucional).

Nesse contexto, a professora Juliana Hannum, responsável pela disciplina, convidou a psicóloga Claudiane Junqueira para, numa roda de conversa, falar sobre sua experiência profissional com a psicologia escolar e educacional.

Juliana explicou que acha fundamental utilizar, na disciplina, o levantamento de dados teóricos sobre o que é ser psicólogo escolar e também convidar profissionais que fazem parte da gestão escolar para vir à universidade contar sobre a experiência e os desafios que eles enfrentam na prática: “Eu busco desenvolver esse tipo de atividade todo semestre porque acho muito importante que nessa preparação as alunas passem também a ter uma visão da vida profissional que elas não têm muito acesso. Quando um profissional da área se disponibiliza a vir até aqui partilhar sua experiência, enriquece não só o repertório, mas a vivência dessas futuras profissionais”, explicou.

TROCA EFETIVA DE VIVÊNCIAS

A psicóloga Claudiane Junqueira, convidada do dia, sentiu-se em casa rodeada das estagiárias, que faziam pergunta atrás de pergunta: “Tenho falado com os estudantes universitários que estão se preparando para o mercado de trabalho da importância de se observar as competências emocionais, sobretudo, depois desse tempo de pandemia que vivemos”, registrou.

Claudiane também disse que as alunas podem contribuir com o ‘manancial’ de conhecimento que trazem nas reuniões com a gestão, coordenação, como participantes da escola: “Podem contribuir com toda a teoria que estão adquirindo, inclusive, porque cada vez mais temos desafios de aprendizagem na escola, de dificuldades simples aliadas a transtornos graves e questões neuro-pedagógicas que precisam ser investigadas nos alunos”, observou.

A psicóloga ainda comentou que atividades como a proposta fortalecem o vínculo professor-aluno e a interação que se estabelece é muito positiva: “A roda de conversa permite uma troca efetiva de vivências, as alunas se sentem à vontade para fazer perguntas, sem qualquer insegurança ou reserva”, relatou.

Por fim, Claudiane Junqueira esclareceu que o lugar de fala não se refere, necessariamente, ao acerto: “Eu trago a experiência, a conversa. Nós temos o lugar de fala, mas não necessariamente o lugar de acerto e também porque erramos muito é que temos muito o que contar e muito o que aprender. Nós aprendemos o tempo todo. A escola contemporânea precisa ouvir mais as emoções e falar abertamente sobre as emoções com as famílias que estão precisando de apoio. Não são lados opostos família e escola, são complementares e as alunas da psicologia chegam nas escolas para ajudar nessa relação”, defendeu.

Fotos: Wagmar Alves

PUC Goiás
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