Engenharia de Alimentos comemora 20 anos

O curso de Engenharia de Alimentos da PUC Goiás celebrou na manhã desta sexta-feira, 8, no auditório 1 da Área 2 (Praça Universitária), duas décadas de existência. Apresentação cultural, debate com egressos e homenagem a professores pautaram a programação do evento, organizada pelo Centro Acadêmico do curso.

A comemoração foi uma oportunidade para discutir um tema atual que exige dos profissionais uma postura criativa e empreendedora. Por meio da mesa-redonda intitulada O engenheiro de alimentos e o mercado em tempos de crise, ex-alunos relataram suas experiências no mundo do trabalho, assim como as oportunidades na área.

Coordenadora do curso, a profa. Luciana Casaletti pontuou o êxito dos egressos diante das novas exigências: “dentre as engenharias, é um curso em que os alunos estudam o básico da Matemática e toda a parte da matéria-prima, química e as reações que acontecem nos alimentos. O mercado é exigente e, nós professores, também precisamos nos adaptar às novas tecnologias de ensino e aprendizagem”, avaliou.

Formanda da primeira turma (2003/1), a egressa Sther Maria Lenza, que atualmente é docente do Instituto Federal de Brasília, participou do evento ao socializar suas reflexões para o debate: “os padrões de consumo mudaram– as pessoas consomem alimentos mais práticos e baratos, mas não abrem mão de algo saudável e nutritivo, então o engenheiro de alimentos precisa ser contemporâneo à necessidade desses consumidores”, refletiu. Ao mesmo tempo, considerou o comércio eletrônico como uma oportunidade para prestação de serviços e consultoria a ser explorado pelos profissionais da área.

Diretor da Escola de Engenharia da universidade, a qual o curso está vinculado desde 2014, o docente Fábio Simões pontuou a relevância do engenheiro de alimentos em um contexto social de atuação. “Precisamos considerar um dos grandes problemas mundiais, que é a fome, então é uma área importante por trazer soluções para a distribuição de alimentos, proporcionadas pela engenharia”, pontuou. Ele também destacou o parque tecnológico do curso como um dos diferenciais do projeto pedagógico que permite ao estudante colocar a teoria na prática.

Docente da Escola de Formação de Professores e Humanidades, a profa. Clélia Brandão, que foi reitora da universidade entre 1994 e 2001, rememorou as origens do curso, no ano de 1997, que surgiu do ideal de um corpo docente engajado na área da Pesquisa: “é um curso que nasceu muito consciente e anda junto com a Medicina. Enquanto essa aborda a prevenção, ele trabalha com os processos de manutenção e acomodação dos recursos naturais de forma mais saudável. A PUC tem alcançado essa meta muito bem e formamos o jovem para o mundo”, avaliou.

Presidente do Centro Acadêmico, a aluna Júlia Silva Guimarães pontuou a relevância do momento para o corpo discente: “fazemos parte desta história, temos voz no curso e a interlocução com os estudantes também favorece esse proximidade. É uma conquista”, disse.

Fotos: Weslley Cruz