Curso introdutório retoma as atividades da Liga Acadêmica de Enfermagem

Com a chancela de ser a primeira liga desenvolvida para o curso de Enfermagem da PUC Goiás, a Liga Acadêmica de Clínica Traumática (LICTE) promoveu na última quarta-feira, 13, o primeiro curso introdutório da associação desde o seu encerramento, em 2017.

O evento realizado na Sala Multiuso 2, na Área 4, oficializou a reinauguração da percussora e uma das ligas de destaque do curso, responsável por estimular as três principais práticas acadêmicas defendidas pela universidade; ensino, pesquisa e extensão.

Para celebrar o momento, foram convidados o professor Sílvio Queiroz, fundador da liga, e o enfermeiro David Rodrigues, responsável por ministrar a palestra Atuação do enfermeiro no ambiente aeroespacial, apresentando aos graduandos presentes os desafios enfrentados por profissionais que atuam em Unidades de Terapia Intensiva (UTI).

Inaugurada em 2008, a liga abraçou mais de 110 discentes durante os seus 9 anos, promovendo atividades práticas aliadas ao conhecimento adquirido em sala de aula. Com o foco voltado para ações intensivistas de caráter urgente e emergente, foram realizadas diversas atividades que aprofundaram os alunos em situações graves inerentes ao dia-dia do profissional, exigindo práticas rápidas e dinâmicas dos estudantes, essenciais em uma gestão de crise.

Durante o seu processo de reestruturação, foi definido um novo eixo de conduta voltado para a instrução de pessoas leigas em espaços públicos. Com o objetivo de treinar civis em escolas, clínicas e hospitais afim de agilizar a assistência de pacientes, a presidente da LICTE, Laura Reis, explicou o novo enfoque da liga.

“Nosso foco será em instituições públicas, principalmente escolas. Os professores irão nos chamar para realizarmos aulas com alunos do ensino médio, cujo o intuito será ensinar suporte básico e primeiros socorros, que é um déficit apresentado em grande parte da sociedade. Nós já temos uma matéria durante o curso de Enfermagem, de primeiros socorros. A ideia da liga é pegar o que a gente aprendeu durante a matéria e colocar em prática no campo de atuação, levando esse conhecimento para outras pessoas e aprofundando o nosso. Porque, querendo ou não, todos os dias nós aprendemos algo novo, e quando aprendemos a liga nos proporciona a leva-lo para além da comunidade acadêmica. Calouros também serão capacitados para que eles possam levar o conhecimento a frente”, afirmou.

 

Apoio

O início do novo ciclo terá um apoiador mais do que especial, o centro de estudos CEEN Educacional reafirma a parceria com os programas de pós em saúde da PUC ao se alinhar com os futuros projetos desenvolvidos pela LICTE, mantendo a consonância com a instituição.

“A pós-graduação do CEEN oferece o curso de especialização de Enfermagem em Urgência e Emergência há mais de 20 anos junto com a PUC Goiás. Nós sabemos a importância de treinar e orientar desde o início da graduação. O ideal seria que a gente conseguisse orientar toda a população, porque a nós sabemos que a emergência e urgência em alguns aspectos, tanto em casa quanto fora de casa, é importante e salva vidas. As acadêmicas de enfermagem fazem um trabalho brilhante na liga, que é levar essa orientação para os calouros, até porque quando você entra na faculdade todos os seus familiares passam a te requisitar para resolver algum problema de saúde. É importante todos, desde o primeiro período, saberem da importância das emergências cardiovasculares, além de todas as outras que podem salvar uma vida”, declarou Renata França, docente da pós e Diretora do CEEN.

 

Benefício aos acadêmicos

A troca de informações através da multiplicidade do conhecimento será muito bem realizada entre os estudantes que participarem das atividades da liga. A docente da graduação e orientadora da LICTE, Juliana Caldas, informou que para levar todo o conhecimento produzido dentro de sala para além dos muros da instituição, é preciso que os alunos desenvolvam métodos incisivos e práticos de ensino.

“É preciso tornar os nossos alunos multiplicadores de todo o conhecimento que é produzido aqui, para que eles consigam salvar vidas lá fora, esse é o foco principal. Porque quando a gente fala de situação de urgência, ela pode acontecer em qualquer lugar, a qualquer momento. O que desejamos para os nossos alunos é que eles tenham conhecimento científico fundamentado naquilo que é produzido em termos de literatura. É dessa forma que eles vão realizar a extensão”, assegurou.

 

Texto: Juliano Cavalcante, estagiário da Dicom