Cerimônia do jaleco: transição, responsabilidade e emoção

A turma 2019/2 do curso de fonoaudiologia foi a protagonista da cerimônia do jaleco, celebrada na sala multiuso 3, na noite da última segunda-feira, 22 de agosto.

A cerimônia do jaleco, já tradicional nos cursos voltados à área da saúde em todo o Brasil, visa reforçar a responsabilidade do acadêmico com a profissão e marca a transição entre a fase teórica e a prática profissional, que tem início, na PUC Goiás, com o estágio curricular supervisionado.

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O símbolo da celebração é o ato de vestir o jaleco na companhia dos familiares e professores.

A professora Sílvia Maria Ramos, coordenadora do curso de fonoaudiologia, manifestou grande alegria com a celebração do evento, que está na sua segunda edição: “Várias universidades no mundo inteiro fazem essa cerimônia, que marca a passagem de uma situação de sala de aula para a atuação profissional. O jaleco representa tudo isso. Representa um equipamento de proteção individual (EPI), o respeito, a ética”, explicou satisfeita.

Ao fazer uso da palavra, a coordenadora do estágio do curso, professora Celina Suzuki, falou sobre a importância da prática profissional no estágio supervisionado e lembrou os presentes da necessidade de lidar de forma próxima e humana com o paciente.

Para a presidente do Conselho Regional de Fonoaudiologia da 5ª Região (Crefono 5), Dra. Christiane Tanigute, o estágio marca o início da vida profissional do futuro fonoaudiólogo: “Agora o universitário começa a aplicar o que foi aprendido na faculdade e os preceitos éticos devem estar acima de qualquer coisa: devemos respeitar o nosso código de ética, a nossa profissão e o nosso paciente”, enfatizou.

Ao falar sobre a honra de ter sido convidado para compor a mesa no evento, o professor Marcos Borges, coordenador da Clínica Escola Vida, um dos campos de estágio em fonoaudiologia, destacou que a prática profissional na clínica proporciona assistência e qualidade de vida para pessoas em situação de vulnerabilidade e propôs uma reflexão aos presentes: “Nós devemos nos colocar no lugar do paciente ao prestar um atendimento e pensar: esse atendimento é o que eu daria para uma pessoa que eu amo? Eu estou fazendo o meu melhor pelo meu paciente?”, questionou.

Outro campo de estágio do curso é o centro de referência em saúde auditiva (Cresa). Sob a coordenação do professor Allan Kardec Menezes, este mencionou que a colaboração dos alunos é valiosa, destacando que essa união é que reafirma a qualidade dos serviços prestados à sociedade.

Muito animada com a próxima etapa que se aproxima, a acadêmica Leysielly Carneiro, de 20 anos, participou da cerimônia e disse sentir-se honrada: “Participar da cerimônia do jaleco é uma grande honra porque é o marco inicial dos estágios, que é o que vai nos oportunizar o contato direto com o paciente. O nosso objetivo é contribuir cada vez mais com a fonoaudiologia e proporcionar atendimento humanizado para o paciente”, expressou.

No final da cerimônia, vestidas com seus jalecos, as acadêmicas comprometeram-se em um juramento a exercer a profissão de forma ética, responsável e humana e, em seguida, receberam exemplares do código de ética profissional, considerado, pela professora Christiane Tanigute, como a ‘bíblia do fonoaudiólogo’.

Prestigiaram o evento, além dos citados, outros professores do curso de fonoaudiologia, familiares e a liga acadêmica do curso.