11º Encontro Integrativo dos Estágios de Fisioterapia visa destacar estudantes no mercado

Fruto de uma parceria firmada entre a PUC Goiás, o Centro Acadêmico de Fisioterapia e a Coordenação de Apoio ao Estágio, Monitoria, Egressos e Empresas Júniores (Caeme), foi realizado na manhã desta quarta-feira, 21, no Auditório da Área 2, o 11º Encontro Integrativo dos Estágios de Fisioterapia. A programação teve início às 8h e fim às 10:30h e contou, primeiramente, com uma atividade integrativa proposta pela professora Zíngarah Majory Tôrres de Arruda, coordenadora geral de estágio do curso de Fisioterapia da PUC Goiás.

Em seguida, houve uma explanação feita pela professora Marília Rabelo, coordenadora da Caeme, que esclareceu diversos aspectos ligados ao estágio obrigatório e não obrigatório, notadamente os mais burocráticos.

Participando do evento pela terceira vez, a Caeme, representada pela professora Marília, observou que a cada edição os problemas têm diminuído, assim como os as dificuldades para os professores e coordenadores de estágio, de modo que o processo passa a ser cada vez mais qualificado e menos retificado.

A explanação precedeu uma roda de conversa com dois professores e supervisores de estágio do curso: Kemil Rocha e Patrícia Leite, que promoveram importante interação com os estudantes, responsáveis por lotar o auditório.

Ao falar sobre os reflexos do estágio obrigatório, o professor Kemil Rocha destacou que é essencial a vivência de um estágio obrigatório bem feito porque é nessa etapa que o acadêmico começa efetivamente a prestar sua assistência aos pacientes, sob a supervisão de um profissional, que vai orientar a conduzir a avaliação e o tratamento. O professor adita, em seguida, que os estágios não obrigatórios são também muito importantes porque abrem portas para o mercado de trabalho: “Na minha vivência, os dois campos de estágio não obrigatórios foram os meus dois primeiros trabalhos depois de formado, de forma que é uma maneira de fazer networking, uma rede de negócios”.

Adiante, quem fez uso da palavra foi o professor Paulo Lobo que, de forma didática, explicou a importância de, desde a formação acadêmica, o estudante zelar pela sua imagem, que, com o tempo, consolidará em sua verdadeira marca, ou seja, seu diferencial profissional.

Em sua fala, o professor também destacou a necessidade de comprometimento, atitude, responsabilidade, proatividade, resiliência e decoro do estagiário em seu campo de estágio e a permanência deste comportamento no trato profissional. Paulo enfatizou também a relevância de se dedicar a pacientes considerados ‘desafiadores’, seja pelo quadro clínico, comportamento, dependência ou família. Por fim, defendeu que o estágio é ferramenta importante para lidar com dificuldades pessoais e ajuda até mesmo a trabalhar a essência da equipe multiprofissional, por oportunizar a troca de aprendizado e servir, inclusive, como a primeira oportunidade de emprego para muitos profissionais, reafirmando o dado trazido pelo professor Kemil Rocha.

Encerrando os trabalhos, a professora Zíngarah Majory Tôrres de Arruda, repassou aos estudantes as principais orientações pertinentes ao manual do estágio para que eles possam frequentar as atividades a exercer suas funções com eficácia: “O diferencial do curso de Fisioterapia da PUC Goiás é ter como objetivo liberar no mercado de trabalho um profissional de excelência e com vivência no exercício da profissão”.

O evento contemplou, ao final, o sorteio de livros.

Ainda sobre o estágio obrigatório

No curso de Fisioterapia, o estágio obrigatório tem início a partir do 6º e vai até o 9º período e os campos são fragmentados nas seguintes áreas: fisioterapia na saúde da criança e do adolescente; fisioterapia na saúde da mulher; fisioterapia na comunidade; fisioterapia no idoso; administração de serviços de saúde; fisioterapia na saúde do adulto; fisioterapia na saúde pública; fisioterapia ambulatorial; fisioterapia hospitalar e UTI e internato.