Fonoaudiologia reúne mães para bate-papo sobre autismo

Histórias em que as trajetórias pessoais se entrelaçam com as profissionais tendo como ponto de contato o diagnóstico do Transtorno do Espectro Autista (TEA): esse foi o mote do Papo de mãe, realizado pelo Núcleo de Linguagem do curso de Fonoaudiologia da PUC Goiás na noite desta segunda-feira (17). O evento reuniu pais, alunos, docentes e profissionais na Sala Multiuso 3, na Área 4, para um diálogo sobre a experiência com pessoas diagnosticadas com autismo.

Coordenadora do núcleo e do Papo de mãe, a profa. Larissa Toschi, explica que o encontro faz parte da programação do Abril Azul, ação voltada para conscientização sobre TEA. “São mulheres duplamente empoderadas pelo fato de serem mães de pessoas com autismo e que tiveram sua trajetória profissional redimensionada em virtude de ser mãe. Sempre que converso com elas aprendo muito e todos – pais, professores e aluno – têm muito a aprender”, frisou.

Fizeram parte da roda de conversa a advogada Tatiana Takeda, a fisioterapeuta Milena Borges, a psiquiatra Alessandra Rose, a psicóloga Clarissa Melo e a presidente da Associação de Mães de Autistas (AMA), Camila Gouveia. Elas falaram sobre a experiência com diagnóstico, a busca por terapias que ajudam na qualidade de vida e os desafios enfrentados pelas famílias e pelos filhos, cuja idade varia de cinco a 21 anos.

A presidente da AMA lembrou sua peregrinação em busca do diagnóstico do filho, que tem sete anos. A ida aos médicos, inicialmente, foi motivada por problemas motores. “Ele tinha oito meses, mas não sentava nem engatinhava”, recorda. Na época, percorreu diversas especialidades até chegar ao diagnóstico correto.

Já o filho da psicóloga Clarissa Melo, hoje com 21 anos, foi diagnosticado aos sete. Desde então, ela tem lutado pelo desenvolvimento do rapaz. “Corri atrás enquanto tive condição de logística e financeira para custear terapias. Foram várias fases, com várias terapias”, lembrou, quando questionada sobre a terapia mais eficaz. “Onde meu filho está feliz é onde que eu acho que ele deve ir”, define.


Fotos: Ana Paula Abrão

PUC Goiás
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