Memorial do Cerrado recebe visita do embaixador da Irlanda no Brasil

O embaixador da Irlanda no Brasil, Seán Hoy, fez visita extraoficial ao Memorial do Cerrado na tarde desta quarta-feira, 20 de julho.

Além de sua comitiva, Hoy foi acompanhado pela professora doutora Connie McManus, professora da UnB e ex-diretora do curso de Relações Internacionais da Capes; pelo coordenador da pós-graduação stricto sensu da PUC Goiás, professor doutor Darlan Tavares Feitosa e também pelo diretor do Instituto do Trópico Submundo (ITS), José Rubens Pereira e equipe, incluindo o professor Roberto Malheiros.

O Memorial do Cerrado é um espaço científico-cultural e de lazer, onde o visitante pode conhecer espaços cenográficos que reproduzem a história da ocupação humana do Cerrado. O espaço conta com Vila Cenográfica, Fazendinha, Aldeia Timbira e Quilombo, além do Museu de História Natural, que acabou de ser reformulado.

O espaço fica em uma área de preservação mantida pela PUC Goiás, no Câmpus II, com a possibilidade de contato com a natureza em trilha ecológica e espaço para fazer piquenique, ao lado de um lindo lago.

A professora Connie McManus contou que conhece o Memorial do Cerrado há, no mínimo, 20 anos e explica que a vontade de trazer o embaixador até o local se deu pelo fato de serem próximos e ela considerar que o local, além de aprazível, retrata a história do cerrado, por expor espécies humanas, de plantas e de animais que viviam aqui em outros tempos.

“Eu acho que conseguiram fazer, aqui no Memorial, a construção de uma história muito especial, sem falar na forma como são montados os cenários lá de fora, que também conta a vida das pessoas – a escola, a igreja, porque eles eram importantes. Mostra como as pessoas utilizavam o que tinham na época, que, obviamente, era muito diferente de hoje, para criar seus filhos, para comer e para sobreviver num ambiente que num primeiro olhar não é muito acolhedor, mas que é muito próprio da época. Eu acho que isso é que o Memorial tem de especial”, registrou.

A visita foi acompanhada também pelo diretor do Instituto do Trópico Submundo (ITS), José Rubens Pereira, que considerou valorosa a possibilidade de mostrar para Seán Hoy tudo o que a exposição proporciona ao visitante: “O Memorial do Cerrado é um trabalho que é desenvolvido pela PUC Goiás para registro histórico, com cunho científico, sobre a preservação do cerrado, conservação das nascentes e história dos povos indígenas e quilombolas. Estamos honrados de receber uma visita internacional tão relevante”, pontuou.

Ao falar sobre suas impressões acerca do Memorial do Cerrado, Seán Hoy considerou que a estrutura do espaço faz completo resgate histórico: “Eu acho que o grande valor é o resgate histórico, especialmente para as crianças, que são o nosso futuro. Quando as crianças têm acesso ao conhecimento, o que foi vivido não se perde”, ponderou.

O Memorial do Cerrado abre, das 8h às 17 horas, de 2ª a 6ª feira para a visitação do público.

Foto: Ana Paula Abrão

PUC Goiás
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