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Hackathon traz soluções para projetos da Incubadora

Conhecidos por aliar inovação e criatividade na solução de problemas, os hackathons vieram com tudo para enriquecer a programação do 8º Congresso de Ciência, Tecnologia e Inovação da universidade(CCTI). Um deles, em especial, mobiliza os estudantes dos cursos de Engenharia, Ciência da Computação e Jornalismo para propor uma transformação digital aos projetos atendidos pela Incubadora de Empresas da PUC.

Lançado no primeiro dia do CCTI, o desafio consiste em trazer soluções para projetos incubados da área da Saúde e outros que estão com dificuldade de expansão neste contexto de pós-Covid.

Coordenador da Incubadora de Empresas, o prof. Cárbio Waqued informa que, entre 16 propostas analisadas pela comissão organizadora, quatro foram escolhidas para o hackathon, considerando o potencial de aplicação. Nesse sentido, a ideia é dar continuidade às soluções apresentadas no desafio, a partir desse trabalho de integração com os estudantes da graduação.

“Queremos transformar ideias em negócios. Sempre tivemos essa vontade de lançar os desafios, unindo as escolas. A multidisciplinaridade é o mais importante desse processo”, ressalta.

Após quatro dias de trabalho, os estudantes apresentaram os resultados apresentados à banca examinadora e dois projetos serão anunciados como vencedores, após a análise de diversos critérios, entre eles, a viabilidade.

Na área da Saúde, os estudantes da Escola Politécnica trouxeram propostas inovadoras para pesquisas desenvolvidas nas áreas de ozonioterapia, laserterapia, disfunção  temporomandibular e PRP (Plasma Rico em Plaquetas).

Software para monitoramento do bruxismo

Uma ideia inovadora promete trazer eficácia no tratamento da desordem funcional de ranger os dentes, principalmente, durante o sono.

Entre as propostas apresentadas no hackathon, o grupo do calouro do curso de Ciência da Computação, Lucas Correa Cardoso, propôs a criação de um software para monitorar a pressão maxilar dos pacientes que sofrem com o bruxismo.

Após uma revisão da literatura para estudar o diagnóstico do problema, sintomas e causas, o grupo teve a ideia de criar um aparelho para monitorar a pressão do paciente durante o sono e auxiliar na eletromiografia, que trata a pressão muscular da mandíbula.

Os estudantes também tiveram a ideia de criar um aplicativo que pudesse partilhar informações sobre o todo o tratamento e, assim, dar um feedback ao médico.

Como os participantes são discentes do 1º período, o maior obstáculo foi criar tudo do zero. “O grande desafio foi propor a criação de um aplicativo que a gente não tem base nenhuma pra buscar. É uma experiência baseada no máximo de informações que você pode ter, pegar aquela pressão diária e transformar em rotina”, relatou Lucas.

Comunicação para o bem

Já os estudantes do curso de Jornalismo trouxeram uma luz para instituições e empresas atendidas pela Incubadora, que enfrentam dificuldades em expandir seus negócios. Com esse objetivo, o grupo da estudante Thaís Alves utilizou seus conhecimentos na área de assessoria de comunicação e marketing para auxiliar uma boa causa.

A proposta foi direcionada para a Associação Antônio Alencar, conhecida como 3 As, que faz resgate de animais na região metropolitana de Goiânia e no Araguaia, durante a temporada do rio.

Para ajudar a entidade a ampliar sua captação de recursos e divulgar as adoções, os estudantes montaram o planejamento de comunicação, criaram a identidade da empresa e outros produtos de marketing digital, incluindo website e perfis em redes sociais para fortalecer a interação com o público-alvo.

Apesar do pouco tempo para execução, Thaís avaliou que a experiência antecipa o que os estudantes vão encontrar no mercado de trabalho, de forma mais específica, na área de assessoria de comunicação, um dos nichos de atuação do profissional de jornalismo.

“A ideia foi trazer a Associação para mais perto do público, para que eles consigam arrecadar mais e divulgar o trabalho nas redes sociais para fazer as doações”, complementa.

E o Oscar vai para…

Para dar um toque criativo e de glamour ao hackathon,  a comissão organizadora criou réplicas das estatuetas  do Oscar para contemplar os grupos vencedores, com direito a chocolate para adoçar a vida, após dias intensos de muito trabalho.

Também é importante lembrar que a solenidade oficial de premiação do CCTI ocorre nesta sexta-feira, 21 de outubro, quando os melhores trabalhos científicos receberão uma homenagem da Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa, a partir das 18 horas, no auditório da Área 4.

 

 

Fotos: Wagmar Alves