Somos PUC: conheça a história de Graciele Teles, coordenadora de Recursos Humanos

A história da gente em um lugar pode começar quando chegamos a ele, mas também pode começar antes, nos nossos sonhos, nos nossos projetos e até na nossa família. É assim que a PUC Goiás entra na vida da professora Graciele Teles, atual coordenadora da Divisão de Recursos Humanos da universidade. Egressa do curso de Direito, ela já conhecia a universidade, mesmo antes de ser aluna, professora e gestora, a partir do trabalho do pai, José Porfírio Teles, que foi docente pioneiro da instituição. “Minha infância, minha adolescência foi vendo meu pai vir ministrar aulas aqui na PUC”, conta ela.

O pai a inspirou a seguir carreira no Direito e também na docência. “Eu sempre quis ser professora, tinha esse propósito”. O curso deu esta perspectiva para Graciele, que voltou a PUC como professora, seguindo a mesma trajetória paterna. Dentro da universidade, trilhou seu próprio caminho e se tornou gestora na área de Recursos Humanos e hoje é responsável por funcionários e professores da instituição.

“Estou servindo esta casa que muito me honra, agradecida pela confiança depositada em mim”, conta a professora. O lugar ocupado por ela diz muita da relação que ela estabeleceu com a universidade. “Eu me reporto à minha vida, à minha posição diante dela e à minha profissão e a PUC está sempre lá”.

É o sentimento de pertença que faz com que ela cumpra os desafios diários da gestão na universidade e que, este ano, foram somados a um fato inédito: a pandemia do novo coronavírus. Lidar com milhares de pessoas e famílias que trabalham na instituição e se viram desafiadas a se reinventar foi também uma oportunidade para Graciele. “Eu vejo a PUC partícipe da minha história, hoje me vejo partícipe da história da PUC”.

“Eu vejo a PUC partícipe da minha história, hoje me vejo partícipe da história da PUC”.

Graciele Teles

O bem-querer à universidade, responsável pela sua formação e hoje seu campo profissional, também é levado à comunidade, docentes e funcionários que trabalham na instituição. “Eu me sinto corresponsável por tudo que acontece com cada uma destas pessoas”, explica ela, lembrando das férias antecipadas dos servidores e de outras medidas para a segurança de todos.

Como ela gosta de dizer, somos todos filhos da PUC. A mesma origem que nos leva a trilhar o mesmo caminho. “Eu creio que foi um dos momentos mais difíceis da minha existência e do meu exercício das minhas atribuições. Todos nós estamos muito sensíveis, o isolamento social, a paralisação das atividades provocou uma ebulição de sentimentos”. Na sua tarefa, é preciso sair da zona de conforto e acalmar a todos.

Dos profundos aprendizados deste período, em que o diálogo foi intensamente usado para construir pontes, Graciele divide com os colegas a esperança de dias melhores, com novas oportunidades. Seu raio de esperança tem nome: Rafael. Enquanto o mundo estava de cabeça para baixo, ela se tornou avó. Mesmo que ele só conheça o rosto sorridente da avó de máscara, já pode saber que conta com uma grande mulher para fazer parte da história. “Eu tenho a esperança que poderemos nos ver de novo e que tudo volte a ser como era antes ou até melhor”.

Fotos: Ana Paula Abrão/ Weslley Cruz