Docente da PUC Goiás recebe prêmio da Universidade de Algarve

O professor da Escola de Direito e Relações Internacionais da PUC Goiás, Paulo Henrique Faria Nunes, foi o vencedor do Prêmio Manuel Gomes Guerreiro, pela obra de sua autoria intitulada A institucionalização da Pan-Amazônia. A honraria foi concedida pela Universidade de Algarve (Portugal), em premiação, na última quarta-feira,11, na cidade portuguesa de Faro.

Para o premiado, escrever sobre estas questões numa perspetiva transdisciplinar é um desafio. “Além da complexidade do assunto, a maior parte da população brasileira vive muito distante da Amazónia. Apesar dos esforços de académicos e cientistas, pouco se conhece sobre esse ecossistema tão importante.” O Prémio Manuel Gomes Guerreiro, “além da realização pessoal do seu ganhador, é um grande incentivo à comunidade científica brasileira, em especial àqueles que se dedicam às questões ambientais e à Amazónia”, refere o autor.

No trabalho  o pesquisador analisa os principais fatores que favorecem e dificultam o desenvolvimento de uma diplomacia pan-amazônica, tendo em vista que a floresta tropical representa, simultaneamente, um trunfo e um motivo de preocupação. A obra, de caráter multidisciplinar, segundo o autor “visa suprir uma lacuna acadêmica e editorial”.

O autor defende ainda que a Organização do Tratado de Cooperação Amazônica, conquanto anterior ao Mercosul e à União de Nações Sul-Americanas (Unasul), é uma “notória desconhecida”, reconhecendo que “a produção dedicada ao assunto é pequena e, consequentemente, os problemas da diplomacia pan-amazônica não figuram entre as leituras regulares de estudantes de geografia, ciência política, relações internacionais e direito”.

Graduado em Direito, mestre em Geografia e doutor em Ciências Políticas e Sociais – desenvolve uma pesquisa fundamentada em extensa revisão bibliográfica, fontes primárias (documentos, dados estatísticos) e atos normativos nacionais e internacionais.

O livro encontra-se disponível para aquisição em lojas virtuais como Amazon e Cultura. Os elementos pré-textuais e parte dos capítulos podem ser lidos no Researchgate ou Google Books.

(Crédito do texto: do site Rota Jurídica, com edições, e Universidade de Algarve)